A caixa de marchas que equipou o Passat até 1976 é conhecida desde aquela época como “câmbio alemão”. Criticado por muitos, o grande problema deste câmbio era o engate da 1ª marcha, que vez ou outra se confundia com a ré e poderia causar pequenos acidentes.
Questão de costume… Porém, desde o início da produção do Passat em território brasileiro o câmbio foi feito nas dependências da Volkswagen, em São Bernardo do Campo.

O que motivou o apelido? Não tenho idéia. Não que o Passat nacional não utilizasse em sua produção peças alemãs. Encontramos, principalmente nos primeiros anos de produção, itens “Made in W. Germany”. Peças como tampa e rotor do distribuidor, interruptor do ventilador do radiador, e até o famoso Solex (de fato) alemão de corpo duplo que equipou o Passat TS a gasolina.
Mas se havia algo que era de fabricação brasileira, podemos afirmar que era a caixa de marchas. Ela foi inclusive exportada para, entre outros países, a própria Alemanha.
O “câmbio alemão” deixou de equipar o Passat em outubro de 1976, com o início da produção da linha 1977. A foto utilizada neste post tem circulado na Internet há algum tempo, sem referência do mês ou ano.
Home-Page do Passat O primeiro site sobre o Passat brasileiro
Somente pra encerrar o comentário da minha parte tenho observado, através dos eventos e encontros de carros antigos e aqueles temáticos voltados ao Modelo, são raros os exemplares que ainda mantem seu cambio Original o que passa a ser um diferencial para aqueles exemplares que mantem seus câmbios alemão , cambio louco, ainda em seus Carros como já comentei pretendo manter o meu, já tenho guardado comigo um cambio original que adquiri de um carro sucateados justamente para garimpar eventuais pecas e engrenagens que por ventura venha a dar problemas, valeu